Anfíbio bastardo filho de um pouco hábil
Introspectivo grazio, sei bem que o que sei, serei.
Serei quem sei somente se imaginei, sim.
Serei, se me importo ópio, estarei sóbrio, no vácuo.
Imagine as vírgulas todas trocadas...
Especulação de mais... Muita malícia...
Pense no chão subindo, voando.
Pense na terra derrapando.
É ópio de mais.
Amor finamento, p/a dor tura...
Segue a seco o sangue fresco, esfria.
Magina, Ave Maria!
domingo, 11 de novembro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Lástima
Estou sentado no quintal
Sob o concreto que me enrijece
Ouço pardais e música
Sou monstro de mim mesmo
Muitas palavras
Nas palavras
Outras palavras
Pra um único sentimento
Que não cabe no papel
Rasgo os versos
Sei bem
Tudo de mim
Ultimamente
Vago só
W
Xé
Y
Zé
Nada
Quando estou tranquilo sinto isso
Quando em paz, sigo sorrindo
Na tristeza e na alegria
Com a certeza
De que tudo tem um belo fim
Que o entendimento
É o fundamento da sabedoria
Que o erro é o princípio do acerto
Bem como a saúde no trabalho
Minha estupidez,
É menor que o amor que trago no coração
Carinho
Que consigo sentir, tendo ou não.
Se tenho sorrio, se não entristeço.
Mas o caminho do amor
É o caminho mais bonito
O sacrifício que é amar
Espero, sóbrio.
Jesus
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Carne
No verso da criação
Há tinta que se borra
Contrai os anseios
Em vícios e manias
No adorno do espírito
Que esconde as doenças
Na carne que prolifera
Nas algemas da Terra
Imunidade não há
Esperança há de faltar
No tronco a marca da corda
Que na areia me incomoda
No dorso a tatuagem
Na pele a doença de não ser
O tratamento é delongado
Cura-se em viver
Vive curando
Amargo
Tenha fé
Há tinta que se borra
Contrai os anseios
Em vícios e manias
No adorno do espírito
Que esconde as doenças
Na carne que prolifera
Nas algemas da Terra
Imunidade não há
Esperança há de faltar
No tronco a marca da corda
Que na areia me incomoda
No dorso a tatuagem
Na pele a doença de não ser
O tratamento é delongado
Cura-se em viver
Vive curando
Amargo
Tenha fé
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
No fundo
Dentro existe um porquê
Dentro do corpo que se vê
Porque dentro ninguém vê
Por isso não existe porquê.
Dentro do corpo que se vê
Porque dentro ninguém vê
Por isso não existe porquê.
domingo, 30 de setembro de 2012
Convexo
Estalos tactos
Prados compactos
Carambolas cactos
Variantes do ambiente
Matrizes independentes
Dispersas no horizonte
Aceitar a síntese
De calar os cuidados
Vai se foder
Merda
Impacientes mudos
Presos por um segundo
Interiorização estranha
Claros revigorados
Fortes
Abraços
Amém
Prados compactos
Carambolas cactos
Variantes do ambiente
Matrizes independentes
Dispersas no horizonte
Aceitar a síntese
De calar os cuidados
Vai se foder
Merda
Impacientes mudos
Presos por um segundo
Interiorização estranha
Claros revigorados
Fortes
Abraços
Amém
sexta-feira, 28 de setembro de 2012
Pós-guerra, gelo e solidão.
Com gelo, sê luz.
Sê, se sem gelo
Ainda sim
Você
Verás a cidade destruída
Numa felicidade
Tomarás o rumo para lugar nenhum
Para a selvacidade.
Encontrarás o leito do rio
Sujeitar-se-a infecções
Mas se não existem mais bombas
Se não existem facções.
O carvão que aquecia, filtrará
A boca que comia fechará
Os olhos que se espantavam
O rosto que limpava
A vida que levava
Estará aqui
No oco
De ser.
Ver
Aquém
É preciso
Pra acreditar
Que além do passado
Já houveram outros em seu lugar.
Na rotina do nada
Na procura por nada
Na captura viva
Encurralado vai estar.
Das pobres profecias
Sussurradas no ouvido
Por aqueles que dormiam
Nada mais lhe restará.
Aquém do além
Sem eu e sem ninguém
Reaprender a amar.
Sê, se sem gelo
Ainda sim
Você
Verás a cidade destruída
Numa felicidade
Tomarás o rumo para lugar nenhum
Para a selvacidade.
Encontrarás o leito do rio
Sujeitar-se-a infecções
Mas se não existem mais bombas
Se não existem facções.
O carvão que aquecia, filtrará
A boca que comia fechará
Os olhos que se espantavam
O rosto que limpava
A vida que levava
Estará aqui
No oco
De ser.
Ver
Aquém
É preciso
Pra acreditar
Que além do passado
Já houveram outros em seu lugar.
Na rotina do nada
Na procura por nada
Na captura viva
Encurralado vai estar.
Das pobres profecias
Sussurradas no ouvido
Por aqueles que dormiam
Nada mais lhe restará.
Aquém do além
Sem eu e sem ninguém
Reaprender a amar.
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Expressando
Sem pudor, sem medo, só o receio do erro.
Cuidado
Todo poder acompanha responsabilidade
Toda luz se mirada no olho pode cegar
A fração que sustenta o âmago, também pode nocautear.
O descaso é o ponto principal
A veracidade visceral é o necessário para amanhã,
Ser normal.
O som do coração, a cólera da revolta, não é animal,
Ao menos racional, é o desgosto pelo descaso.
O gosto pelo bem, pede a indulgência zen.
O acordo do céu é servir e aguardar.
Se a cólera te pegar, corra
Se te encurralar, liberte-a, só pode neste mundo.
Arrependa-se, errar é necessário. As vezes.
Tudo é relativo, mas algumas coisas, não mudam.
A verdade, não deixará de ser verdade, se deixar, nunca o foi.
A maldade é o silêncio da bondade...
A mentira o silêncio da verdade.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Ser
Pode-se saber muita coisa
Ter muito conhecimento
Ainda sim, sobram dúvidas.
Pode-se entender muito bem as pessoas
Com base em tudo que se vê e se ouve
Ainda sim, não nos conhecemos por completo.
Mesmo com muito conhecimento e muita experiência
É muito fácil se surpreender.
A sabedoria do homem é não saber...
Ter muito conhecimento
Ainda sim, sobram dúvidas.
Pode-se entender muito bem as pessoas
Com base em tudo que se vê e se ouve
Ainda sim, não nos conhecemos por completo.
Mesmo com muito conhecimento e muita experiência
É muito fácil se surpreender.
A sabedoria do homem é não saber...
Expectativa
Não espere nada dos seres humanos
Aceite o que vier, que geralmente é muito.
Espere de Deus se tiver fé
E torça pelo próximo como puder.
Aceite o que vier, que geralmente é muito.
Espere de Deus se tiver fé
E torça pelo próximo como puder.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Desconhecimento
A calma sustenta a força interior
Como um pequeno frasco carregando um elixir
O seio que repulsa a dor
Desacredita no próprio momento de existir
A humanidade acerca do caos
A desigualdade nas ventas do mal
A puberdade de um espírito frugal
A rebelião generalizada mental
Da divindade sopra a esperança
O amor é entrar na dança
Do medo só nos resta o pavor
É preciso enfrentar toda a dor
Deus é maior que o universo
Estrelas não cabem nos meus versos
Tudo é uma questão de opinião
A realidade é ouvir o coração
Cada qual teorizado
No seu momento de angústia
Segue aterrorizado
A procura de ajuda
Procure a luz interior
Que é dádiva do nosso Senhor.
Como um pequeno frasco carregando um elixir
O seio que repulsa a dor
Desacredita no próprio momento de existir
A humanidade acerca do caos
A desigualdade nas ventas do mal
A puberdade de um espírito frugal
A rebelião generalizada mental
Da divindade sopra a esperança
O amor é entrar na dança
Do medo só nos resta o pavor
É preciso enfrentar toda a dor
Deus é maior que o universo
Estrelas não cabem nos meus versos
Tudo é uma questão de opinião
A realidade é ouvir o coração
Cada qual teorizado
No seu momento de angústia
Segue aterrorizado
A procura de ajuda
Procure a luz interior
Que é dádiva do nosso Senhor.
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Justiça
Não procure por justiça onde o vento sopra em todas direções
Seja justo simplesmente, que ela lhe será complacente
Não ofenda e não se ofenda, não imponha suas sanções
Corte os vínculos injustos seja verdadeiro com o imposto
Imposte, aceite, premedite, açoite,
Mas não julgue, não critique,
Não tema, nem se precipite.
Aguarde e responda com seus atos condizentes.
Se ama, ignore os erros
assim sendo indulgente
Se odeia, mantenha a distância
Pra não ser conivente
Seja, sinta, aceite e corrija
Seja justo simplesmente, que ela lhe será complacente
Não ofenda e não se ofenda, não imponha suas sanções
Corte os vínculos injustos seja verdadeiro com o imposto
Imposte, aceite, premedite, açoite,
Mas não julgue, não critique,
Não tema, nem se precipite.
Aguarde e responda com seus atos condizentes.
Se ama, ignore os erros
assim sendo indulgente
Se odeia, mantenha a distância
Pra não ser conivente
Seja, sinta, aceite e corrija
terça-feira, 14 de agosto de 2012
s2s2Paixãos2s2
* Avista, imagina * pára olha * inspira, inspira * vê razão * arroxa o coração *
* Emplaca, estaca * vira, mexe, faz de mudo * faz o dia virar tudo!
* Repensa, pensando * Aproveita o gancho * pra pensar *
. Já é fato, perdido . é sinal, é suspeito .
. É culpado o culpido . trivial, atrevido .
. Lumia sol! Essa paixão . Iluminando a escuridão .
. Sai rimando bem doidão . ta doidinho de paixão .
. Ó coitado, é ilusão .
. É que nada, é o coração! nunca senti tanta emoção .
. Corre atrás, procura . encontra, escuta .
. Inventa e muda, percebe a mula .
. Vem esbelta, balançando o rabo .
. Num trote de dar inveja .
. Trazendo no lombo, a bela do apaixonado .
. Viva o amor , mesmo que seja absurdo! .
BOM DIA
Do dia bom, bom dia
No rádio o som do dia
Maravilha ouvir a voz do dom
Sentir a sensação que desperta o coração
Estar em silêncio, estar sozinho, estar em oração, estar bom.
Irradiar aos outros, compartilhar o amor e a alegria.
sê-de simplesmente dia... sê-de bom de dia
E de noite sê-de bom.
No rádio o som do dia
Maravilha ouvir a voz do dom
Sentir a sensação que desperta o coração
Estar em silêncio, estar sozinho, estar em oração, estar bom.
Irradiar aos outros, compartilhar o amor e a alegria.
sê-de simplesmente dia... sê-de bom de dia
E de noite sê-de bom.
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
Verdades
O amor é lindo
Eu mesmo não resisto
Do arco-íris reluzindo
Dentro da chuva caindo
Me molho nesse chuvisco
A verdade dói
Pois é cruel com a imaginação
Mas dentro da verdade
Encontro a necessidade
De colar meu coração
O céu é azul
Mostra quantos são os caminhos
Refletindo em cada um
Seus desejos vespertinos
Se for partir, seja pra onde for
Não deixe o meu coração iludido.
Eu mesmo não resisto
Do arco-íris reluzindo
Dentro da chuva caindo
Me molho nesse chuvisco
A verdade dói
Pois é cruel com a imaginação
Mas dentro da verdade
Encontro a necessidade
De colar meu coração
O céu é azul
Mostra quantos são os caminhos
Refletindo em cada um
Seus desejos vespertinos
Se for partir, seja pra onde for
Não deixe o meu coração iludido.
quinta-feira, 9 de agosto de 2012
O CHORO
NO PEITO, DÓI
A SAUDADE ABATE O HUMOR
O SORRISO CORRÓI
O DESAFETO DESTRÓI O AMOR
O ÓDIO É PASSAGEIRO
A TRISTEZA TAMBÉM
MAS A SAUDADE DURA TODA VIDA
PRA QUEM SE PRENDE A ALGUÉM
BATE COM FORÇA MENINA
BATE NA MINHA VIDA
CANSA DE MINHA PREGUIÇA E VAZA
SOU TOLO E FRACO, SOU FORTE E OPACO.
SENTIMENTALISMO, SÓ TRAZ FRUTOS, PRA QUEM NÃO O TEM.
ATRAVÉS DA ARTE.
QUEM TEM SOFRE MUITO
E NÃO CABE EM NENHUM PAPEL
QUEM SENTE É NINGUÉM
E SERÁ SEMPRE UM BEM
PRA QUEM DESCONHECE
A FORÇA INTERIOR
segunda-feira, 30 de julho de 2012
Reviravolta do destino
Eros, a quem devo o coração?
Já plantei muitas flores
Mas colhi quase nenhuma
Me envolvo com a paixão
Me perco andando a rua
Certo ou errado, pensando
Entre abraços e carinhos
Me enlaço no afeto
Me distraio com o carinho
Até que paro de fumar
Só quero cantar a pessoa certa
Só quero viver confiante
Aproveitar os momentos do desejo
Quero anestesiar alguém com amor.
Quero sempre ter aquele beijo.
Já plantei muitas flores
Mas colhi quase nenhuma
Me envolvo com a paixão
Me perco andando a rua
Certo ou errado, pensando
Entre abraços e carinhos
Me enlaço no afeto
Me distraio com o carinho
Até que paro de fumar
Só quero cantar a pessoa certa
Só quero viver confiante
Aproveitar os momentos do desejo
Quero anestesiar alguém com amor.
Quero sempre ter aquele beijo.
sábado, 28 de julho de 2012
Efeito colateral
É tanta coisa na cabeça
Que a tristeza arranha a porta
Hoje vejo muito pouco
Quem queria ver toda hora
As pessoas tem muito medo
Do que não deveriam temer
Se submetem ao sistema
Deixam seu pai escolher
Tenho pena da maioria
Que não vê o dia-a-dia
Tenho medo de todos
Pois conheço poucos
Em meio aos sentimentos
Me deparo apaixonado
Num momento indevido
Num momento delicado
Minha saudade em chamas
Queima minha carne
Meu amor se acanha
Minhas feridas se abrem
Que a tristeza arranha a porta
Hoje vejo muito pouco
Quem queria ver toda hora
As pessoas tem muito medo
Do que não deveriam temer
Se submetem ao sistema
Deixam seu pai escolher
Tenho pena da maioria
Que não vê o dia-a-dia
Tenho medo de todos
Pois conheço poucos
Em meio aos sentimentos
Me deparo apaixonado
Num momento indevido
Num momento delicado
Minha saudade em chamas
Queima minha carne
Meu amor se acanha
Minhas feridas se abrem
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Para não refletir
Podando os atos
Valorizando o silêncio
Preso ao passado
Nesse futuro imenso
Cada segundo é vão
Pra quem não carrega um coração
Suor é sangue na mão
É o apreço pelo pão
A guerra está escrita
Podada e revista
Cada um tem seu posto
Cada dilema tem sua lista
Nas pessoas o olfato atrasa
Nos becos o cheiro sobe
O cheiro do chorume chosk
Só chove de madrugada
domingo, 22 de julho de 2012
Olhando pra cima
Meu cobertor estrelado
Mergulho na negridão
Dos pontos iluminados
Compreendo escorpião
É sinal, é sentido
Desatino sensível
Desbravo inteligível
A procura do amor
Assinar:
Postagens (Atom)