No verso da criação
Há tinta que se borra
Contrai os anseios
Em vícios e manias
No adorno do espírito
Que esconde as doenças
Na carne que prolifera
Nas algemas da Terra
Imunidade não há
Esperança há de faltar
No tronco a marca da corda
Que na areia me incomoda
No dorso a tatuagem
Na pele a doença de não ser
O tratamento é delongado
Cura-se em viver
Vive curando
Amargo
Tenha fé
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