domingo, 28 de agosto de 2011

MATERIALISMO

A cada esquina um produto diferente, em cada produto um prazer novo.
Quanto mais se ganha, mais se consome, consome, consome...
Para os vícios se criam desculpas esfarrapadas que destróem a índole da consciência.
Gasta-se.
Consome-se afim de satisfazer uma vontade insasciável, perde-se ao esquecer das maiores coisas gratuitas.
Os IPods um dia serão inúteis, eles podem quebrar. Mas existe um tipo de coisa que pode-se levar para toda a vida, ou até mesmo para além dela. Uma coisa que está sempre ao nosso alcance, mas que é pouco aproveitada:
O Conhecimento.
Muitas frases confrontam nosso modo de pensar, nos ensinam e nos libertam.
Muitos textos nos abrem novos horizontes para coisas antes desconhecidas. São essas as obras imortais que devem ser levadas de geração em geração por puro dever, compromisso com a evolução.

(Um dia ainda espero poder dizer as próximas palavras sem ter a menor dúvida de mim mesmo) - Não ligo para o que os outros pensam, isto é problema deles, me preocupo com a minha consciência (Bob Marley que me ensinou). O amor é incondicional (Titio Shakespeare). Se existir algo sobre meu poder que não seja de meu proveito, este algo não me pertence (Mahatma Ghandi ensinou alguém que me ensinou). Ame ao próximo como a si mesmo! (Jesus era um exímio pensador).
Lições como estas e muitas outras me ensinaram que por mais tronchos que sejam meus atos, eu posso mudar. Por maior que seja a maldade dentro do me coração, por maior que seja o ódio e o rancor, eu sempre terei o livre arbítrio de fazer o bem sem pedir nada em troca. Aprendi que o progresso espiritual é o maior bem que um ser pode adquirir. Descobri que por maior que seja a maldade a mim feita, eu tenho o poder de perdoar o malfeitor. Hoje sei que por maior que seja o deslize e regresso da humanidade, isso não me dá o direito de achar que este é o fim dos tempos. Descobri que a sorte pode agradar o ego por um tempo, mas o azar as vezes pode lhe agradar pela vida inteira.
Passei por situações inusitadas, vi coisas sórdidas e desumanas e reparei que todas as maldades feitas sobre meus olhos só foram possíveis porque eu não fiz nada.
Debati assuntos com dezenas de brasileiros, nunca tive medo das pessoas, somente de seus atos. Assim aprendi que não preciso fugir, nem brigar e sim dialogar com sensatez.
Pode parecer até um pobre "menestrel" mas não é intencional, não posso fugir de meus pensamentos, é preciso moldá-los de acordo com as minhas necessidades.
Penser.