sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Machado

Vi de perto o que era a riqueza de um povo simples
Naveguei pouco, mas o pouco que naveguei, me mostrou o horizonte.
Não lhes trago poesia nessa hora de revolta, mas trago o que acredito serem verdades.
Muitos amigos e conhecidos podem discordar de mim e eu entendo porquê. Mas talvez minha alienação seja menor do que a deles.
Nunca na história do Brasil, viu-se tanto crescimento econômico para pessoas de baixa renda como a sete anos atrás:
As pessoas estavam descobrindo o mercado online e até mesmo as lojas de shopping que antes eram acessíveis apenas pra quem não precisava se preocupar com o jantar já eram acessíveis a pessoas mais humildes. Aeroportos, praias, produtos importados, serviços especializados, tudo isso o pobre consumia quase como o rico. Um presidente havia sido eleito de fato e trazia pequenas e significativas mudanças. As polícias e as instituições se fortaleceram um pouco. O ensino superior que era alvo ou de pessoas muito inteligentes que merecessem bolsa de estudo ou de pessoas com condições financeiras razoáveis para ingressar nesse mercado se tornou minimamente popular e atingiu índices nunca antes vistos por aqui. Construções e indústrias davam grandes oportunidades para obreiros de forma quase contínua. A economia continuou caminhando mesmo sem ser o esperado por tantos. Financiamentos pessoais trouxeram pequenos empreendimentos, casas, veículos, computadores, celulares e grandes televisões, que antes apenas uma minoria de adoradores do capital conquistava com decência. Foi o tempo da vaca gorda, o único que tive prazer de presenciar... (Esse texto está previamente publicado mas será acrescido em breve do período posterior ao que descrevo, tudo do meu ponto de vista, não há fontes no contexto se não minha vivência como cidadão)