sábado, 30 de junho de 2012
A insatisfação inibe a veracidade.
O medo não trás cuidados, trás decepções.
O amor não causa dor, o pensamento descuidado sim.
Falta carinho nas pessoas; carinho pelo próximo.
Nos loucos vejo a sanidade desconstruída pelos hipócritas.
Nos hipócritas vejo a dor mais terrível. Já aceitei, já sofri e me curei.
Quando a nostalgia me embriaga o coração, quando a incerteza atormenta meus pensamentos, antes da escuridão me acoplar, meu pai aparece em forma de luz e me lembra da beleza que é o viver.
Me trás de volta para a luz.
Falta carinho nas pessoas, a caridade pode ser um abraço gostoso.
Na tristeza, sofro. É pra isso que ela serve.
Falta as pessoas terem certeza das incertezas.
A imaginação em acordo com a lógica, destrói qualquer impossibilidade.
A lógica é a mesma sempre, só os pontos de vista que se diferem.
Está tudo aí, é só buscar.
Meu abstratismo foi construído, já o concreto de alguns se destrói.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Duas árvores
Duas árvores plantadas em paixão
entrelaçadas no esplendor
da consumação
Olhos fechados em dois
Carinhosamente
no fervo do coração
Plantadas em sigilo
no gozo da argila
Como se fosse de noite
Como se fosse de dia
Num intenso momento
de euforia
estesia
No amarelo do prazer
avermelha a face
Da árvore de agora
Da de outrem e de outrora
domingo, 17 de junho de 2012
Já é hora
Se é de madrugada
Sei que é cedo
Se for cedo
Sei que é hora
Se for tarde, que o sol ilumine meus passos
Se for noite que a lua me guie pela escuridão
Mas se for amor, não importa de quem for
Que Deus nos abençoe.
Sei que é cedo
Se for cedo
Sei que é hora
Se for tarde, que o sol ilumine meus passos
Se for noite que a lua me guie pela escuridão
Mas se for amor, não importa de quem for
Que Deus nos abençoe.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Minha alienação se apagou
És sistema imposto
Veste a manta negra
Congela meu coração
Me mata
Renasço, sou reciclável
Disfarço ser maleável
Vens e me derruba
Como se fosse por graça
Segue em suas rugas
Toda a nossa desgraça
Todas as suas injúrias
Mentiras e falcatruas
Vá embora inútil
Não nos adaptamos
Enterra teu pranto fútil
Pois se passaram muitos anos
Se é ganância a desigualdade
Tens tamanha iniquidade
Faz-me rir por crueldade
Cega-me por imponência
Pois me foi imposto
Este sistema tosco
Onde nunca me livro
De pagar o imposto
Agora me pergunto
Pago pelo que me é imposto?
És tão filho da puta
Que manipula até meu gosto
Adeus...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
TeMPO No AcaSO
cERTO dIA oLHEI pRA cIMA
E vI A LuA pASSAR tODINHA
O tEMPO pASSô tÃO dEPRESSA
Q nEM vI pASSAR o dIA
nESSE tEMPO qUE nEM vIA
A fUMAÇA cOM mARIA
sOLTI O VeNTO pRA fORA
dEXeI A nOITE cOM ClaRINHa
éSTE a nOITe mAI bUnITa
tÃO bEM qUISTa TodO dia
dO lARGaDO aPRENdIZADO
éS bEM mAI dO qUE eU qUIRIa
nESTES tEMPOS
tEMOS nOITES
dAS qUAIS lemBRAr aLGUM DIA.
nO fUTURO sÓ a cERtEZA
dE qUE pODEmOS rEvIVER
rEPEnSAR, rENAScER
aTÉ mESMO sEM mORRER
fÊNIX, áGUIA e lEÃO
gÊMeOS De aFEIÇÃO
sÃO fRUTOS dA gERAÇÃO
íNDIgOS E cRIsTAIS
lAvrAdORES sOcIAIS
méTRICA pIROFÁGICA
aÉROgRAMAS nATurAIS
E vI A LuA pASSAR tODINHA
O tEMPO pASSô tÃO dEPRESSA
Q nEM vI pASSAR o dIA
nESSE tEMPO qUE nEM vIA
A fUMAÇA cOM mARIA
sOLTI O VeNTO pRA fORA
dEXeI A nOITE cOM ClaRINHa
éSTE a nOITe mAI bUnITa
tÃO bEM qUISTa TodO dia
dO lARGaDO aPRENdIZADO
éS bEM mAI dO qUE eU qUIRIa
nESTES tEMPOS
tEMOS nOITES
dAS qUAIS lemBRAr aLGUM DIA.
nO fUTURO sÓ a cERtEZA
dE qUE pODEmOS rEvIVER
rEPEnSAR, rENAScER
aTÉ mESMO sEM mORRER
fÊNIX, áGUIA e lEÃO
gÊMeOS De aFEIÇÃO
sÃO fRUTOS dA gERAÇÃO
íNDIgOS E cRIsTAIS
lAvrAdORES sOcIAIS
méTRICA pIROFÁGICA
aÉROgRAMAS nATurAIS
terça-feira, 12 de junho de 2012
Cede ao duo
Pra sempre sorte
Sei que é forte
Escuto mudo
Abranjo tudo
Venha a mim coração
Dou-te todo meu tesão
Me sacio com o duo
Te saco uma mala
E vamos pra las vegas...
Sei que é forte
Escuto mudo
Abranjo tudo
Venha a mim coração
Dou-te todo meu tesão
Me sacio com o duo
Te saco uma mala
E vamos pra las vegas...
segunda-feira, 4 de junho de 2012
Sério?
Poderia ser um dia comum, se já não o fosse.
Estaria pensando no como, sendo que somo, o que não vejo...
Aquilo que sinto, valorizo, cadê seu beijo?
Estranho esse meu desejo...
Nem ligo, fostes tão complacente que me acompanha até agora
A companhia, a melhor de todas, doces palavras, escondem a força.
És frágil, eu sei, com tu, serei...
Somamos, somos, estamos.
Cantando fica mais fácil pra falar...
Pensarei neste foco,
De estar ao lado teu,
Musicar-me em loco,
No instinto teu...
Estaria pensando no como, sendo que somo, o que não vejo...
Aquilo que sinto, valorizo, cadê seu beijo?
Estranho esse meu desejo...
Nem ligo, fostes tão complacente que me acompanha até agora
A companhia, a melhor de todas, doces palavras, escondem a força.
És frágil, eu sei, com tu, serei...
Somamos, somos, estamos.
Cantando fica mais fácil pra falar...
Pensarei neste foco,
De estar ao lado teu,
Musicar-me em loco,
No instinto teu...
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