quinta-feira, 14 de junho de 2012

Minha alienação se apagou

És sistema imposto
Veste a manta negra
Congela meu coração
Me mata

Renasço, sou reciclável
Disfarço ser maleável
Vens e me derruba
Como se fosse por graça

Segue em suas rugas
Toda a nossa desgraça
Todas as suas injúrias
Mentiras e falcatruas

Vá embora inútil
Não nos adaptamos
Enterra teu pranto fútil
Pois se passaram muitos anos

Se é ganância a desigualdade
Tens tamanha iniquidade
Faz-me rir por crueldade
Cega-me por imponência

Pois me foi imposto
Este sistema tosco
Onde nunca me livro
De pagar o imposto

Agora me pergunto
Pago pelo que me é imposto?
És tão filho da puta
Que manipula até meu gosto

Adeus...

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