Veste a manta negra
Congela meu coração
Me mata
Renasço, sou reciclável
Disfarço ser maleável
Vens e me derruba
Como se fosse por graça
Segue em suas rugas
Toda a nossa desgraça
Todas as suas injúrias
Mentiras e falcatruas
Vá embora inútil
Não nos adaptamos
Enterra teu pranto fútil
Pois se passaram muitos anos
Se é ganância a desigualdade
Tens tamanha iniquidade
Faz-me rir por crueldade
Cega-me por imponência
Pois me foi imposto
Este sistema tosco
Onde nunca me livro
De pagar o imposto
Agora me pergunto
Pago pelo que me é imposto?
És tão filho da puta
Que manipula até meu gosto
Adeus...
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