Pra cada texto que escrevo, apago outros três da memória.
Escrevo, apago, escrevo, apago, escrevo, apago.
Escrevo e deixo que outros apaguem, pois ja não cabe mais a mim.
revelo fatos, relevo saltos, venero casos.
Mas substituo aquilo que não posso passar a frente.
Cabe a cada um imaginar que não sou santo,
muita coisa errada,
muita palhaçada,
muita enrrascada.
pois infelizmente minha vida foi sempre assim...
foi fazendo merda que adubei minha vida...
É escorregando que tento firmar meus pés em um caminho sem fim.
Repassando meus pobres atos, esperando os fatos.
Aos poucos colocando cada pequena parte de mim, em ti.
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